Atualmente, existe muita informação disponível sobre vacinas caninas. Será que sabe o que é necessário sobre a vacinação do seu melhor amigo?
Para que o seu cão tenha uma vida saudável e feliz, a proteção contra as doenças é um dos cuidados veterinários essenciais. Tome notas e leia tudo o o que precisa saber sobre a vacinação d seu patudo.
Quando devem ser dadas as primeiras vacinas ao meu cão?
Idealmente, a primovacinação – primeiras vacinas – deve ser feita em 3 doses e com um intervalo de um mês entre si.
Regra geral, o esquema mais aplicado corresponde à primeira dose entre as 6 e as 8 semanas de vida, a segunda às 12 semanas e a última às 16 semanas.
Um ano depois, deve ser feito o reforço vacinal. As revacinações seguintes podem variar, de acordo com as características da vacina em si, entre outros fatores.
O calendário vacinal é sempre o mesmo para todos os cães?
Os timings e mesmo o número de doses podem variar devido a diversos fatores (como o facto das primeiras vacinas serem administradas a um cachorro vs. a um cão adulto sem registo de vacinas, recolhido da rua, por exemplo).
Confiar nos conhecimentos e experiência clínica do veterinário do seu pet é um fator-chave, visto que pode ser necessário adaptar os calendários de vacinação ao caso específico do seu cão e ao seu estilo de vida.
Como é que as vacinas conferem proteção?
A proteção conferida pelas vacinas é conseguida devido ao mecanismo de produção de anticorpos, contra um determinado agente infeccioso – vírus, bactéria, entre outros – que possa infetar o animal, causando doença.
Quais são as vacinas que o meu cão deve ter?
Primeiro, deve fazer a vacinação core (correspondente às vacinas da Parvovirose, Esgana, Hepatite e Raiva). Há outras vacinas muito importantes, como a da Leishmaniose, da Leptospirose e da Tosse do Canil, mas que deverão ser aplicadas e tidas em conta dependendo da idade, risco de infeção e estilo de vida do animal.
O que são vacinas polivalentes?
As vacinas polivalentes (ou múltiplas) estimulam o sistema imunitário a criar anticorpos contra várias doenças e são muito utilizadas na prática clínica.
Assim, conferem proteção para mais que uma doença, em simultâneo.
Por lei, há alguma vacina canina obrigatória?
A vacinação contra a Raiva é obrigatória a nível legal e só é considerada válida após a identificação eletrónica do animal (aplicação e registo do microchip).
Por que é que o meu veterinário recomenda a vacinação contra outras doenças?
Leishmaniose
Os flebótomos, que são pequenos insetos semelhantes a mosquitos, transmitem o agente da Leishmaniose e são mais ativos nos períodos noturnos, ao entardecer e ao pôr-do-sol.
Desta forma, cães que habitam no exterior (ou que aí passam a maior parte do tempo) e que sejam passeados nos momentos de maior atividade dos insetos, correm um risco maior de serem infetados.
O tratamento da Leishmaniose é longo, exigente e nem sempre é eficaz. Muitas vezes, não permite a eliminação da infeção. E, quando esta não é tratada, é fatal.
Prevenir a Leishmaniose através da vacina é a melhor forma de proteger o seu cão, uma vez que a doença não tem cura.
Leptospirose
A Leptospirose é outra dessas vacinas que pode ser aconselhada para o seu cão: os roedores são os principais responsáveis pela sua transmissão. Perante o contacto com a urina de um rato infetado (ou com água/alimentos contaminados por urina), a doença pode ser contraída. Também é comum os cães terem a tendência de cheirar locais marcados por outros, o que é um fator de risco de transmissão. Deve apostar-se na prevenção, até porque a Leptospirose possui taxas de mortalidade elevadas.
Tosse do Canil
A Tosse do Canil (ou Traqueobronquite Infecciosa Canina) tem diversos agentes causais conhecidos (bactérias e vírus). Se o seu cão estiver suscetível a uma situação em que haja alta densidade de indivíduos, será prudente vacinar. Os animais vacinados podem contrair a doença, mas sob uma forma menos grave.
Em Portugal, os tutores procuram-na sobretudo no Verão, quando vão de férias e optam por deixar o seu pet num hotel para cães.
Existem ainda outras vacinas contra outras doenças, mas as três anteriores servem como exemplo. Quando o seu veterinário sugerir uma vacina que não seja core no plano de saúde do seu cão, tal facto dever-se-á ao risco de doença ser maior que o risco percebido de ter um efeito secundário à vacina ou de sobrevacinar.
É essencial confiar nos conhecimentos dos profissionais para proteger o seu melhor amigo e apostar na comunicação, fazendo perguntas, caso tenha alguma dúvida.
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