Já cheira a Verão e todos sabemos o que este aroma traz… as tão desejadas férias!
Serão dias longos e soalheiros de descanso, mas também de muita diversão e companheirismo, junto da família e amigos. Por isso, é apenas natural que os nossos animais, os melhores companheiros de aventuras, possam fazer parte deles, onde quer que os passemos.
Mas se costuma deixar tudo para a última hora, evite fazê-lo com os preparativos da viagem com o seu animal de estimação. Principalmente, se inclui a utilização de transportes públicos.
Siga as nossas dicas para viajar com animais de estimação e tenha umas férias descansadas e, claro, bem inesquecíveis!
1. Escolha o destino para viajar com o seu animal de estimação
Por muito romântica (e livre) que seja a ideia de viajar sem destino, quando o fazemos com os nossos animais, ela torna-se facilmente pouco prática e idílica. E, nalguns casos, dependendo da antecipação nos preparativos ou duração da viagem, perto do impossível.
Se viajar cá dentro já implica alguma preparação (de Norte a Sul do país, ou até mesmo ilhas), não será difícil compreender que ela será tão mais extensa, quanto mais longínquo for o destino.
Mas o cumprimento destes requisitos de entrada e saída nos diferentes países, apesar de mais uniformes para os que fazem parte da União Europeia, é absolutamente essencial.
Lembre-se que poderão existir outras doenças no destino para as quais o seu animal tenha de ser protegido, por isso, estas medidas servem não só para garantir o bem-estar dele, como também para assegurar a saúde de outros animais e de todos nós.
Em caso de dúvida, e porque nem sempre o tempo é amigo dos viajantes mais descontraídos, informe-se primeiro com o seu veterinário, certificando-se que há tempo de sobra para cumprir com todas exigências do(s) local(is) escolhido(s).
2. Confirme as condições do alojamento para o seu animal de estimação
Se não vai para uma morada familiar ou de amigos, onde o seu animal terá, à partida, entrada livre, convém confirmar as condições do alojamento de destino.
Tenha em atenção que alguns deles, apesar de permitirem a estadia de animais (e que pode estar incluída ou não no valor da diária do tutor) colocam limitações de espécie e peso, podem ter locais à parte para a permanência dele (que não necessariamente o mesmo quarto ou espaço onde os tutores ficam) e impõem a administração de vacinas complementares (como a vacina contra a tosse de canil, no caso dos cães, por exemplo).
3. Trate dos documentos e requisitos necessários para viajar com o seu animal de estimação
Se optar por fazer férias em território nacional, o seu animal (cão, gato ou furão) precisará da identificação eletrónica (microchip) e do documento de identificação (Boletim Sanitário de Cães e Gatos, ou Documento de Identificação de Animal de Companhia – DIAC), devidamente preenchido e validado com os atos médicos obrigatórios à idade.
Já os animais de estimação de outras espécies podem necessitar apenas de um atestado de saúde emitido por um veterinário, garantindo a boa saúde do animal e aptidão para viajar até ao destino, ou, em certos casos, por motivos de ordem sanitária, terá mesmo de existir uma autorização prévia dos serviços competentes, para a realização da viagem.
Se quiser ir além fronteiras, mas ainda dentro da União Europeia, o seu animal (cão, gato ou furão), além da identificação através de microchip (ou tatuagem, nos casos em que ainda esteja válida), irá precisar de um Passaporte de Animal de Companhia (PAC), emitido por um veterinário autorizado, e uma vacinação antirrábica válida.
Apesar de uniformes na sua maioria, estas regras podem ter variações consoante o país de partida e destino, existindo algumas condições excecionais para alguns Estados-Membros da União Europeia, como a Irlanda, Finlândia e Malta. Nesses casos, e também para todas as viagens fora da União Europeia, o melhor será sempre consultar o seu veterinário e/ou as autoridades oficiais desses países, sobre as exigências específicas e os documentos que devem acompanhar o seu animal de estimação.
4. Escolha o meio de transporte para viajar com o seu animal de estimação
Em carro próprio, tudo será mais simples e fácil – haja espaço e combustível, e bastará a documentação pronta e uma transportadora ou cinto de segurança adequados.
Mas se estiver dependente da utilização de transportes públicos para chegar ao destino com o seu animal, há que conhecer as principais regras, aplicáveis em território nacional.
Metro, Comboio, Autocarro ou Barco
- Não são permitidos animais considerados perigosos ou potencialmente perigosos, animais cujo estado de saúde esteja debilitado ou animais com inadequadas condições de higiene;
- todos os animais devem estar devidamente acompanhados e acondicionados em transportadoras, salvo exceções, para que não lhes seja permitido morder ou causar danos a pessoas, outros animais ou bens;
- estas exceções incluem os cães-guia que acompanham os deficientes visuais, os cães de assistência de pessoas com outras deficiências (incluindo cães de apoio emocional), os cães de assistência em treino (acompanhados pelos respetivos treinadores), e ainda, para o metro, comboio e barco, os cães de maior porte – todos eles podem ser transportados não encerrados, desde que açaimados e contidos à trela, com boletim de vacinas atualizado, licença municipal e respetivas credenciais ou atestado que as confirme, além de bilhete (quando aplicável);
- os animais não podem ocupar os bancos do transporte público, em nenhuma situação;
- podem também existir limitações ao número de animais transportados, consoante a afluência, e dependendo do meio de transporte (fixos por tipo de veículo e passageiro).
Avião
- Nem todas as companhias aéreas permitem o transporte de animais, à exceção de cães-guia. Contudo, as que o possibilitam, levam em consideração alguns critérios como tamanho, peso, espécie e raça, para determinar as taxas aplicáveis e o local onde o pet pode viajar;
- regra geral, o transporte na cabine é restrito a animais de pequeno porte, cães-guia ou cães de assistência. Os restantes são transportados no porão;
- para todos eles, e mais uma vez, com exceção dos cães-guias, o transporte deverá ser feito em transportadora apropriada. E como cada companhia aérea tem dimensões máximas permitidas na cabine e no porão, antes de adquirir a caixa de transporte para o seu pet, informe-se sobre as medidas permitidas junto da companhia em que viaja;
- sempre que possível, dependendo do destino e do trajeto, compare as condições e o valor do transporte, confirme toda a documentação necessária à viagem com antecedência e escolha a solução mais conveniente para si e para o seu animal. Só depois desta análise, deve fazer a reserva do bilhete;
- e se estiver a viajar com outros animais de companhia, como por exemplo aves, répteis, coelhos ou roedores, é aconselhável que consulte as autoridades oficiais dos países de destino, para confirmar quaisquer exigências adicionais.
Para serviços rodoviários específicos, como a Rede Nacional de Expressos ou outros internacionais, por exemplo, deverá consultar diretamente a entidade e confirmar a viabilidade e as condições específicas de viagem.
5. Prepare a mala de viagem do seu animal de estimação
Está quase! As tão aguardadas férias estão mesmo aí, apenas ao preparar de duas malas – a sua e a do seu animal! Quanto à primeira, deixamos os critérios da seleção ao seu cuidado, mas sobre a segunda, podemos ajudar.
Confira esta lista e não deixe nada para trás:
- boletim de saúde e restante documentação, com os cuidados atualizados;
- alimento e snacks habituais;
- comedouro e bebedouro (mantenha a tigela para a água por perto, durante a viagem);
- caixa de areia, no caso dos gatos;
- manta e/ou caminha, com o cheiro de casa;
- brinquedos preferidos;
- trela e sacos higiénicos;
- medicação que está a tomar e o champô que costuma usar;
- caixa de primeiros socorros, contendo termómetro, soro e compressas, além dos contactos de urgência.
Qualquer que seja a duração da estadia, prepare-a com a devida antecedência.
Informe-se sobre todas as condições (e eventuais custos extra) para que o seu animal de estimação possa viajar consigo, atendendo à espécie, destino e meio de transporte escolhido, junto das entidades competentes e do seu veterinário.
Tratar de tudo com tempo, ajudará a garantir não apenas a saúde e o conforto do seu companheiro de viagem, como a melhor experiência possível para ambos!
Agora, é só aproveitar a companhia do seu melhor amigo nas férias e tirar muitas fotos para mais tarde recordar!
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